A Fifa respondeu à solicitação da CBF de utilizar imagens para auxiliar os árbitros do Brasileirão-2016 informando que o caso será apreciado na próxima reunião da International Football Association Board (IFAB), em 26 de novembro.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, encaminhou o pedido à IFAB, que em seguida enviou ofício à CBF no qual explicou que o assunto será discutido em Cardiff, na Reunião Anual de Negócios do órgão que regulamenta as regras do futebol.
O secretário-geral da IFAB, Lukas Brud, em correspondência ao presidente Marco Polo Nero, ressaltou que atualmente a tecnologia é proibida no esporte, mas que se reunirá em Cardiff e decidirá se a CBF poderá criar a figura do árbitro de vídeo (AV), que terá a missão de corrigir equívocos claros do trio de arbitragem em tempo real, por meio de imagens de TV.
– Lemos a sua proposta com grande interesse, já que ela aborda todos os aspectos relacionados e pertinentes a este assunto e a sua proposta é extremamente bem elaborada – escreveu Brud.
O representante da CBF no evento de País de Gales será o ex-juiz de futebol Manoel Serapião Filho, membro da Comissão de Arbitragem e responsável pelo projeto de introdução da tecnologia nos torneios brasileiros.
O órgão internacional ainda informou que, se o projeto for aprovado em primeira instância em 26 de novembro, terá ainda que ser chancelado na Reunião Anual Geral, em 5 de março de 2016.
A intenção da CBF é utilizar as imagens para evitar erros nos seguintes lances:
a) Dúvida se a bola entrou ou não no gol;
b) Saídas da bola pela linha de meta, quando na mesma jogada ou contexto for marcado gol ou pênalti;
c) Definição do local de tiros livres diretos, ocorridos nos limites da grande área, para definir se houve ou não pênalti;
d) Gols e pênaltis marcados, possibilitados e evitados em razão de erro em lances de faltas claras/indiscutíveis, não vistas ou marcadas de modo claramente equivocado;
e) Impedimentos por interferência no jogo, caso na mesma jogada haja gol ou pênalti;
f) Jogo brusco grave ou agressão física (conduta violenta) indiscutíveis não vistos ou mal decididos pela arbitragem.
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